terça-feira, outubro 23, 2007

Falanstério 47 - Raloim do Saci


(Arte: Polly e CicloBr)

As Bicicletadas do mês de outubro são sempre muito animadas. Na América do Norte, o Dia das Bruxas faz a massa crítica virar um verdadeiro carnaval, com milhares de participantes em várias cidades.

Em São Paulo, terra de modernistas e antropofágicos, a Bicicletada de Outubro irá resgatar mitos e lendas brasileiras no Raloim do Saci.

Pererê, Trique, Saçurá, Mula Sem Cabeça, MBoitatá, Homem do Saco, Curupira, Iara, Lobisomem, Bicho Papão, Cuca e até a turma do Sítio do Pica-Pau Amarelo já confirmaram presença.

Venha fantasiado, traga seu veículo não-motorizado e participe desta festa na primeira noite de lua cheia. Bruxas e fantasmas também são bem-vindos (mas cuidado: o Saci brincalhão costuma aprontar com estrangeiros).

As atividades lúdico-educativas começam às 18h, na Praça do Saciclista. Às 20h, um pedal-festivo para esconder o trânsito.

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segunda-feira, outubro 15, 2007

Falanstério 46 - Poesias

(www.ciclofilia.org)

Um pouco de poesia e romantismo. Os três textos abaixo foram indicados pelo amigo
Pedalante. Começou com um papo sobre bicicletas (pra variar), Espanha e T.C.C. Aí está o resultado dessa brincadeira:


Daniel Lebrato "La Veloz"

© publicado dentro de Poetas en bicicleta, Nuño Editorial, 2007

No soy la máquina azul de tus sueños infantiles
Ni me espera un maillot por los campos elíseos

No soy la verde ni entre el verde de los parques

No hago el domingo ningún domingo por la mañana

Los lunes al trabajo no imparto ideología
No soy la roja

Ni las viejas ni los concejales saben dónde ponerme

Me miran y desconfían los policías

Me miran y desconfían los ladrones

No me quieren los chicos del barrio

Soy algo extraño en un paso de peatones

Soy dos extraños por una gran avenida

Soy tres extraños en un tren y en las rotondas

Y en las aceras ya perdí la cuenta, media

ciudad me pita y la otra media también me pita

Mi amor es un autobús, tal vez alguna moto

Ni azul ni roja ni verde ni amarilla

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Juan Miguel Baquero Zurita (Sevilla, 1973)

Las bicicletas vuelan.
Surfean sobre el asfalto
calentado por la canícula,
aletean en verdes prados
sembrados de sonrisas.
Las bicicletas vuelan.
Tatúan de surcos la tierra mojada
y giran y giran sus ruedas,
centauro de aluminio
que levanta pasiones
y envidias de manos ajenas.
Las bicicletas vuelan.
Un día sales de casa
y ves descuartizadas las cadenas
como negativo de un símbolo de libertad,
miras la diestra, la siniestra,
y no aparece ni el esqueleto,
ni las llantas ni las ruedas.
Puede que no la vea más,
es que las bicicletas vuelan.

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Franciso Garcia Uceda (Gerena, Sevilla, 1950)

EN LA JUNGLA DE ASFALTO
(Soneto con estrambote)

En la "Jungla de Asfalto" es muy corriente
la furia y el estrés y la ansiedad,
la batalla librada en sociedad
por ser más importante y más pudiente.

Ayer, todo quietud. ¡Qué diferente
del ritmo acelerado y sin piedad
que nos lleva en volandas a la edad
de senectud, sin ser adolescente!

El auto desbancó a la bicicleta,
el humo en combustión echó a la brisa,
el euro pudo más que la peseta.

Y aunque todo nos gire más de prisa,
la flor sigue en los versos del poeta
y el alma se hace luz en la sonrisa.

¡Se impone la premisa
de la siembra de paz en este valle!
¡De hacer grata la vida a pie de calle!

A poesia de Daniel deu origem a esta postagem. Por isso coloco aqui a crônica feita no jornal espanhol El País sobre a Feira do Livro de Sevilha, feita por Nerea Riesco em 13/05/2007. A coleção de poemas, "Poetas em Bicicleta", foi a escolhida para exemplicar o encontro literário.

Poetas en Bicicleta: CRÓNICA: Feria del Libro de Sevilla, LA CRÓNICA

quarta-feira, outubro 10, 2007

Falanstério 45 - Comemore com as Crianças Brincando!!!

(Polly :)



A Bicicletada é uma celebração mensal do transporte não-motorizado e do espaço público que acontece em mais de 200 cidades ao redor do planeta. Inspirada pelo movimento de Massa Crítica, a Bicicletada é uma iniciativa civil livre e horizontal, que busca promover os meios de transporte não-motorizados e a cidadania.

Pedalamos mensalmente pelo direito de circular com tranqüilidade todos os dias. Celebramos a locomoção inteligente, que não polui o ar, não congestiona as ruas e humaniza a cidade. Trocamos idéias e experiências para consolidar alternativas de locomoção. Ocupamos o espaço público para promover a convivência.

O único requisito é um veículo não-motorizado (bicicleta, patins, skate, patinete, etc). Brinquedos, panfletos, cartazes, alegorias e boas idéias são muito bem-vindos.

Sobre a Bicicletada:

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(Mona Caron)