Este acidente aconteceu por volta das 6:30 da manhã. Envolveu um carro e uma moto. E não era motoboy era motoqueiro mesmo.
segunda-feira, março 02, 2009
Falanstério 96 - Flagrantes (4)
Este foi o maior acidente que já presenciei. Literalmente esse dia a cidade de São Paulo parou. E como na maioria dos acidentes, esse foi na madruagada. Um caminhão que carregava gás de cozinha estava Marginal Pinheiros sentido Interlagos. Perdeu o controle quebrou a mureta de proteção e quase caiu dentro do túnel Sebastião Camargo (que liga o Morumbi a Vila Olímpia).
Primeiro o túnel ficou bloqueado, mas como era ainda bem cedo não teve congestionamento. Foi bloqueado porque a "cabeça" do caminhão estava pendurada, quase caindo no túnel. Foi retirado e os destroços da mureta limpados.
Mas o principal, a imensa carga do caminhão estava tombada em plena Marginal Pinheiros. Foram várias tentativas frustradas de tirar a carreta e até o cabo soltou. Era impressionante a quantidade de imprensa.
Nisso os agentes da CET bloquearam a pista local da Marginal Pinheiros e os acessos da Ponte Cidade Jardim. Ninguém podia entrar na Marginal por ali. Foi um congestionamento recorde. Eu ficava pedalando sozinho com a Marginal só para mim. Os passageiros dos ônibus desciam e completavam o percurso a pé. Foi um dia de caos na vida dos paulistanos.
Falanstério 95 - Flagrantes (3)
Este foi um acidente bem feio que aconteceu na madrugada. Foi na esquina da Avenida Juscelino Kubitschek com a Rua Henrique Chamma, no bairro Vila Olímpia.
Falanstério 94 - Flagrantes (2)
Este foi um acidente que aconteceu durante a madrugada. E chega a ser hilário. O motorista bateu na traseira do ônibus na Avenida Rebouças sentindo Centro. Só que quando o motorista do carro veio a CET chegando saiu correndo e deixou o carro ali mesmo.
No começo estavam achando que o carro era roubado. Mas levantaram a ficha e não era. O motorista fugiu porque estava bêbado e com medo de tomar um prejuízo maior. Como o acidente foi na faixa de ônibus, os outros ônibus que vinham tinham que sair da faixa e depois retornar. Imagine o congestionamento que aconteceu numa manhã, na Avenida Rebouças.
Falanstério 93 - Flagrantes (1)
Começo a relatar os flagrantes que presencio durante minha pedalada por São Paulo durante o Bikerrepórter. A maioria das fotos foram feitas pelo celular, mas é muito fácil ver o que o apocalipse motorizado provoca todos os dias.
Esse primeiro relato foi uma série de acidentes. Numa madrugada assaltantes invadiram uma loja de produtos de informática na Rua Sena Madureira. Os policiais chegaram e houve perseguição. Os bandidos caíram na Avenida 23 de maio.
Enquanto uma outra viatura ficou no local do roubo, um motorista bêbado que voltava da noitada, perdeu o controle do carro (estava garoando) e atingiu a viatura e um cinegrafista da TV Globo. Saldo: 5 feridos, três carros batidos.
Enquanto uma outra viatura ficou no local do roubo, um motorista bêbado que voltava da noitada, perdeu o controle do carro (estava garoando) e atingiu a viatura e um cinegrafista da TV Globo. Saldo: 5 feridos, três carros batidos.
Falanstério 92 - Bicicletada de Fevereiro 2009
Faz um bom tempo que eu não atualizo esse blog de verdade. Não tive mais aquela vontade de sentar e começar a escrever, ou de fazer minhas crônicas, como o amigo Toni fala. Ainda mais depois que nossa amiga Márcia se foi tive menos vontade ainda. Mas essa semana me deu vontade de novo de escrever e a inspiração voltou um pouco. Vou falar um pouco de como foi a Bicicletada de Fevereiro.
Creio que essa foi a Massa Crítica paulistana com o maior número de pessoas. Era impressionante a quantidade de ciclistas na hora da saída. A Avenida Paulista ficou tomada pelas bikes e eu fico fazendo o corking (segurar os carros nos semáforos) e com isso consigo ver a Massa passar inteirinha. Tivemos que ocupar três faixas da Paulista e liberar apenas a faixa preferencial dos ônibus.
Com o número crescente de ciclistas, mais demora para passar nos semáforos e os motoristas e principalmente os motoboys ficam muito impacientes. Num cruzamento da Paulista um motoboy ameaçou acelerar para cima da Massa. Os ciclistas do corking impediram e na hora que o motoqueiro foi arrancar de novo apenas girei a chave dele e a moto desligou. Simples! Nós não temos motor e ninguém pode desligar a gente! O motoboys (4) se exaltaram, mas a Massa se uniu. Mais de 40 ciclistas foram para cima com uma cara de "Que foi, algum problema?". Nisso os motoboys esperaram e tudo acabou bem. É exatamente o que eles fazem quando tem algum acidente envolvendo carro e moto.
Fizemos a tradicional volta pela Paulista até a Rua Pamplona. Descemos a Pamplona que ficou dominada pelas magrelas. Estava muito bonito mesmo. Passamos pelas escuras ruas do Jardim Europa. Cruzamos as Avenidas Brasil e Brigadeiro Luiz Antônio. Rapidamente passamos pela Rua República do Líbano e depois invadimos o Túnel Ayrton Senna. Um barulho dentro do túnel bom de se ouvir. Nada de motor ou buzinas e sim pessoas gritando e o barulho da corrente girando pela catraca e as luzinhas dos refletores das magrelas brilhando dentro do Túnel.
Chegamos na Avenida Juscelino Kubitschek, viramos na Clodorimo Amazonas e os gritos "De bike não tem lei seca" entoaram nos bares da região. Infelizmente um motorista apressado causou um atropelamento intencional numa ciclista e a polícia teve que aparecer. A Massa se dividiu, alguns foram para a Delegacia e a maioria seguiu em direção a Praça do Ciclista. Passamos por um pequeno pedaço na Avenida Faria Lima, e depois pedalamos pela Rua Amauri. Nesta rua os comerciantes dos restaurantes se uniram, mandaram uma carta para a prefeitura e pediram que os ônibus não passem pela rua, já que eles atrapalham as manobras dos valets. Piada né? Não passa ônibus para poder manobrar os carros, que beleza!
Depois seguimos pela Avenida Nove de Julho. Parei para ajudar a Evelyn e o Mathias a trocarem o pneu da menina. Mas na verdade fiquei fazendo companhia, porque o talentoso Márcio apareceu e fez a troca num piscar de olhos. Voltamos em cinco e encontramos a Massa Crítica na Praça. Foram mais de 3 horas de uma pedalada tranquila pelas ruas da cidade. Alguns acontecimentos tristes aconteceram, mas nada que possa manchar a imagem da Bicicletada e no dia 14 de março estejam preparados, pois a Segunda Pedalada Pelada irá acontecer!
Creio que essa foi a Massa Crítica paulistana com o maior número de pessoas. Era impressionante a quantidade de ciclistas na hora da saída. A Avenida Paulista ficou tomada pelas bikes e eu fico fazendo o corking (segurar os carros nos semáforos) e com isso consigo ver a Massa passar inteirinha. Tivemos que ocupar três faixas da Paulista e liberar apenas a faixa preferencial dos ônibus.
Com o número crescente de ciclistas, mais demora para passar nos semáforos e os motoristas e principalmente os motoboys ficam muito impacientes. Num cruzamento da Paulista um motoboy ameaçou acelerar para cima da Massa. Os ciclistas do corking impediram e na hora que o motoqueiro foi arrancar de novo apenas girei a chave dele e a moto desligou. Simples! Nós não temos motor e ninguém pode desligar a gente! O motoboys (4) se exaltaram, mas a Massa se uniu. Mais de 40 ciclistas foram para cima com uma cara de "Que foi, algum problema?". Nisso os motoboys esperaram e tudo acabou bem. É exatamente o que eles fazem quando tem algum acidente envolvendo carro e moto.
Fizemos a tradicional volta pela Paulista até a Rua Pamplona. Descemos a Pamplona que ficou dominada pelas magrelas. Estava muito bonito mesmo. Passamos pelas escuras ruas do Jardim Europa. Cruzamos as Avenidas Brasil e Brigadeiro Luiz Antônio. Rapidamente passamos pela Rua República do Líbano e depois invadimos o Túnel Ayrton Senna. Um barulho dentro do túnel bom de se ouvir. Nada de motor ou buzinas e sim pessoas gritando e o barulho da corrente girando pela catraca e as luzinhas dos refletores das magrelas brilhando dentro do Túnel.
Chegamos na Avenida Juscelino Kubitschek, viramos na Clodorimo Amazonas e os gritos "De bike não tem lei seca" entoaram nos bares da região. Infelizmente um motorista apressado causou um atropelamento intencional numa ciclista e a polícia teve que aparecer. A Massa se dividiu, alguns foram para a Delegacia e a maioria seguiu em direção a Praça do Ciclista. Passamos por um pequeno pedaço na Avenida Faria Lima, e depois pedalamos pela Rua Amauri. Nesta rua os comerciantes dos restaurantes se uniram, mandaram uma carta para a prefeitura e pediram que os ônibus não passem pela rua, já que eles atrapalham as manobras dos valets. Piada né? Não passa ônibus para poder manobrar os carros, que beleza!
Depois seguimos pela Avenida Nove de Julho. Parei para ajudar a Evelyn e o Mathias a trocarem o pneu da menina. Mas na verdade fiquei fazendo companhia, porque o talentoso Márcio apareceu e fez a troca num piscar de olhos. Voltamos em cinco e encontramos a Massa Crítica na Praça. Foram mais de 3 horas de uma pedalada tranquila pelas ruas da cidade. Alguns acontecimentos tristes aconteceram, mas nada que possa manchar a imagem da Bicicletada e no dia 14 de março estejam preparados, pois a Segunda Pedalada Pelada irá acontecer!
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